SPE Brazil FPSO Symposium

MODEC usará modelo de casco novo (M350) no maior FPSO do pré-sal

Unidade poderá armazenas 2 milhões de barris de óleo

A maior plataforma já construída para um projeto de exploração no Brasil, o FPSO que será destinado ao campo de Bacalhau (antigo Carcará), no pré-sal da Bacia de Santos, terá o casco modelo M350, desenvolvido pela MODEC, que recentemente teve uma unidade em operação no Brasil inserida na Global Lighthouse Network (Rede de Faróis Globais), uma comunidade de fabricantes que lidera a Quarta Revolução Industrial (o FPSO Cidade de Campos dos Goytacazes MV29).

Será a primeira vez que a MODEC utilizará no Brasil esse modelo de casco novo desenvolvido especificamente para projetos de grande porte. O M350 é capaz de suportar a demanda crescente por topsides cada vez maiores e mais pesados e será construído em Dalian, na China, pela Dalian Shipbuilding Industry Company (DISC).  Terá capacidade de processar diariamente 220 mil barris de óleo e 15 milhões de metros cúbicos de gás, com uma capacidade mínima de armazenamento de 2 milhões de barris de óleo. O primeiro óleo está previsto para acontecer entre 2023 a 2024.

Além do design e construção do FPSO, a MODEC será responsável pelo topsides, casco e sistemas de marinha dessa unidade que será instalada em uma lâmina d’água de aproximadamente 2.050 metros. Ela será a 17ª plataforma da empresa destinada ao Brasil e a 9ª projetada para a região do pré-sal. Globalmente, a companhia alcança a marca de oito FPSOs em construção no momento – cinco deles para o Brasil. Este será o primeiro contrato com a Equinor, que opera o campo em conjunto com a ExxonMobil (40%) e a Petrogal Brasil (20%).

“Estamos extremamente honrados e orgulhosos por termos sido selecionados para fornecer um FPSO para o campo de Bacalhau, que é o primeiro projeto da Equinor no pré-sal brasileiro”, comentou o presidente e CEO global da MODEC, Yuji Kozai. “Estamos comprometidos a executar este grande projeto cooperando com nossos clientes para contribuir com o avanço da indústria energética brasileira”.

Redação SPE – Fonte Modec